O Frente de Trabalho que, em 2017, selecionou 330 trabalhadores para o Mãos à Obra, tem se tornado uma alternativa de qualificação profissional e renda para moradores desempregados e em situação de vulnerabilidade social. Em Diadema, desde março do ano passado, o Programa contribuiu para que 230 moradores de Diadema obtivessem renda.
Esse foi o caso do morador Rogério Cornélio, que antes de ingressar no Frente de Trabalho e assim integrar os programas Mãos à Obra e Nossa Escada, seu Acesso era catador de materiais recicláveis e não tinha um salário fixo. “Trabalhei a vida inteira no lixão. Às vezes, não ganhava nada por dia. Agora estou feliz porque tenho uma renda todo mês que me ajuda com as despesas em casa, que são muitas, uma vez que tenho 11 filhos”, diz Rogério.
Diferente de Cornélio, que começou na última segunda-feira, 5/2, a realizar os serviços de manutenção, limpeza e conservação da cidade, durante o lançamento do Programa Mãos à Obra 2018, o ex-metalúrgico Arnaldo Amans já está acostumado com essa rotina. “O meu contrato foi renovado no final de 2017. Achei muito bom porque o que ganho me ajuda a pagar as contas e a comprar alimentos. Minha situação ficou melhor”, explica Amans.
Carmelita da Rocha é outro exemplo dos benefícios que o Frente de Trabalho traz, uma vez que seus 43 anos de idade era um entrave para ela encontrar um emprego. “O mercado de trabalho, para pessoas da minha idade, está um pouco escasso, e eu tenho pouca escolaridade, o que dificulta ainda mais as coisas”, explica a ex-diarista. “Por isso, gosto de trabalhar no Frente de Trabalho, pois assim consigo manter a mim e aos meus filhos, que ainda são jovens e estão desempregados”, completa.
Para o secretário de Gestão de Pessoas, Sérgio Lucchini, o Programa significa o retorno ao mercado de trabalho. “Na maioria dos casos, esses trabalhadores estavam pelo menos há 6 meses sem emprego, então é muito positiva essa conquista para cada um deles. Aumentar a autoestima dessas pessoas é uma qualidade do programa“, diz o secretário.