Le bon samaritain 2 (Dessin animé)
Le bon samaritain 3 (Dessin animé)
This site is a place where I do my meditations on the need I have to do good to others without interest, for love, without expectation of reward. Do good without waiting even a thank you. This is the love that Jesus taught us (By: scribe Valdemir Mota de Menezes)
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
quinta-feira, 15 de julho de 2010
SOS HAÏTI - BELGIQUE
Gros succès pour l'émission SOS Haïti diffusée sur RTL-TVI et la RTBF.be
22-1-2010
segunda-feira, 3 de maio de 2010
FIGURANTES DA HISTÓRIA
OS FIGURANTES DA HISTÓRIA
SERGIO BUARQUE DE HOLANDA, notadamente foi um intelectual como seu colega Florestan Fernandes, ainda que não compartilho a visão do mundo deles pela perspectiva marxista de esquerda, revolucionária e estes conceitos norteiam toda a direção da visão histórica de um observador. Não podemos deixar de vê com o “olho esquerdo”, afinal a visão humana é a junção da imagem que chega pelo olho esquerdo e direito e na mente se forma uma só imagem.
Assim acredito que temos que ter a preocupação de olhar a sociedade e a história do ponto de vista dos que mandam, dos poderosos, dos sábios, dos sacerdotes, bem como devemos olhar com o olho de quem não mandou em ninguém, de quem não pode escrever nada, de quem não tinha contato com Deus e por isso não tinha regras para os homens, de quem mal podia sustentar o seu próprio peso...
ADONIRAN BARBOSA, em sua música SAUDOSA MALOCA vêm neste mesmo viés mostra a história vista pelo “OLHO ESQUERDO”, do pobre morador de rua que ao ter destruído sua maloca onde morava sentido a ruína do seu palácio. A sociedade, por outro lado, apenas interessava o deslumbrante arranha-céu que agora foi construido onde antes havia um terreno com uma maloca.
CHICO BUARQUE – Na música CONSTRUÇÃO, o filho de Sergio Buarque parece ter herdado do pai o dom de ver a história através dos figurantes mudos e em forma de canção fala da dura vida de um pedreiro que morreu na construção civil. O poeta faz troca de palavras nas estrofes, talvez mostrando que a vida de um pedreiro não tem valor para a sociedade. Quem ao comprar um apartamento se importa se morreu algum operário ali? Quer saber do resultado final dos detalhes e do acabamento da obra. Não se houve custos de vidas.
CONCLUSÃO
Reflexão, muitas vezes temos que parar de pensar como todos pensam e sentir como todos sentem, talvez não fazemos isso por medo de nos emocionar com a dor alheia. Em meu trabalho de escrivão de polícia já vi centenas de laudos necroscópicos, fotos de mortos e até amigos na geladeira do IML, mas um dia parei e fiquei olhando a foto de um pobre ambulante que morreu atropelado na rodovia, ao final do dia, ao lado da sua bicicleta cargueira com limões que vendia. Pensei na dura existência daquela vida que terminou com seu sofrido corpo com fraturas expostas e abandonado no acostamento e chorei. Quase milagrosamente chorei por um desconhecido..
SERGIO BUARQUE DE HOLANDA, notadamente foi um intelectual como seu colega Florestan Fernandes, ainda que não compartilho a visão do mundo deles pela perspectiva marxista de esquerda, revolucionária e estes conceitos norteiam toda a direção da visão histórica de um observador. Não podemos deixar de vê com o “olho esquerdo”, afinal a visão humana é a junção da imagem que chega pelo olho esquerdo e direito e na mente se forma uma só imagem.
Assim acredito que temos que ter a preocupação de olhar a sociedade e a história do ponto de vista dos que mandam, dos poderosos, dos sábios, dos sacerdotes, bem como devemos olhar com o olho de quem não mandou em ninguém, de quem não pode escrever nada, de quem não tinha contato com Deus e por isso não tinha regras para os homens, de quem mal podia sustentar o seu próprio peso...
ADONIRAN BARBOSA, em sua música SAUDOSA MALOCA vêm neste mesmo viés mostra a história vista pelo “OLHO ESQUERDO”, do pobre morador de rua que ao ter destruído sua maloca onde morava sentido a ruína do seu palácio. A sociedade, por outro lado, apenas interessava o deslumbrante arranha-céu que agora foi construido onde antes havia um terreno com uma maloca.
CHICO BUARQUE – Na música CONSTRUÇÃO, o filho de Sergio Buarque parece ter herdado do pai o dom de ver a história através dos figurantes mudos e em forma de canção fala da dura vida de um pedreiro que morreu na construção civil. O poeta faz troca de palavras nas estrofes, talvez mostrando que a vida de um pedreiro não tem valor para a sociedade. Quem ao comprar um apartamento se importa se morreu algum operário ali? Quer saber do resultado final dos detalhes e do acabamento da obra. Não se houve custos de vidas.
CONCLUSÃO
Reflexão, muitas vezes temos que parar de pensar como todos pensam e sentir como todos sentem, talvez não fazemos isso por medo de nos emocionar com a dor alheia. Em meu trabalho de escrivão de polícia já vi centenas de laudos necroscópicos, fotos de mortos e até amigos na geladeira do IML, mas um dia parei e fiquei olhando a foto de um pobre ambulante que morreu atropelado na rodovia, ao final do dia, ao lado da sua bicicleta cargueira com limões que vendia. Pensei na dura existência daquela vida que terminou com seu sofrido corpo com fraturas expostas e abandonado no acostamento e chorei. Quase milagrosamente chorei por um desconhecido..
terça-feira, 27 de abril de 2010
DESIGUALDADE SOCIAL
Mundo Desigual - Por Planeta Voluntários
"O maior assassino do mundo e a maior causa de doenças e sofrimento ao redor do golfo é… a extrema pobreza."
Desigualdade Social
21 países retrocederam em seu Índice de Desenvolvimento Humano, contra apenas 4 na década anterior. Em 54 países a renda per capita é mais baixa do que em 1990. Em 34 países a expectativa de vida ao nascer diminuiu, em 21 há mais gente passando fome e em 14 há mais crianças morrendo antes dos cinco anos;
No Brasil, 10% brasileiros mais pobres recebem 0,9% da renda do país, enquanto os 10% mais ricos ficam com 47,2%. Segundo a Unicef, 6 milhões de crianças (10% do total) estão em condições de “severa degradação das condições humanas básicas, incluindo alimentação, água limpa, condições sanitárias, saúde, habitação, educação e informação”.
A pesquisa ainda mostra que 15% das crianças brasileiras vivem sem condições sanitárias básicas. As áreas rurais do Brasil concentram a maioria das crianças carentes, com 27,5% delas vivendo em “absoluta pobreza”.
Segundo a OIT, os dados de trabalhadores domésticos infantis é espantoso: no Peru, 110 mil; no Paraguai, 40 mil; na Colômbia, 64 mil; na República Dominicana, 170 mil; apenas na Guatemala, 40 mil; no Haiti, 200 mil; e no Brasil – o campeão de trabalho doméstico na América Latina e talvez no mundo – 500 mil.
. Com 53,9 milhões de pobres, o equivalente a 31,7% da população, o Brasil aparece em penúltimo lugar em termos de distribuição de renda numa lista de 130 países. É o que mostra estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) que o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, divulga hoje em Brasília.
Das 55 milhões de crianças de 10 a 15 anos no Brasil, 40% estão desnutridas. 1,5 milhão entre 7 e 14 anos está fora da escola. A cada ano, 2,8 milhões de crianças abandonam o ensino fundamental. Das que concluem a 4ª série, 52% não sabem ler nem escrever.
Mais de 27 milhões de crianças vivem abaixo da linha da pobreza no Brasil, e fazem parte de famílias que têm renda mensal de até meio salário mínimo. Aproximadamente 33,5% de brasileiros vivem nessas c ondições econômicas no país, e destes, 45% são crianças que têm três vezes mais possibilidade de morrer antes dos cinco anos.
A cada 12 minutos, uma pessoa é assassinada no Brasil. Por ano, são registrados 45 mil homicídios no País. No entanto, a probabilidade de um assassino ser condenado e cumprir pena até o fim no Brasil é de apenas 1%.
O Brasil é, segundo a ONU, o país onde mais se mata com armas de fogo. Todos os anos são mortos 40 mil brasileiros;
1,9% do PIB brasileiro é consumido no tratamento de vítimas da violência;
A Aids já deixou mais de 11 milhões de órfãos na África; o devastador avanço desta doença fará com que, em 2010, pelo menos 40 milhões de menores em todo o continente tenham perdido pelo menos um de seus pais, segundo a UNICEF. < SPAN class=status-content>A cada minuto, uma criança morre de AIDS.
Mais de 1,1 bilhão de pessoas não têm acesso à água potável no planeta, segundo dados da ONU. Outros 2.4 bilhões não têm saneamento básico. A combinação do dois índices é apontada com a causa de pelo menos 3 milhões de mortes todo ano. Um europeu consome em média entre 300 e 400 litros diariamente, um americano mais de 600 litros, enquanto um africano tem acesso a 20 ou 30 litros diários.
Um em cada seis habitantes da Terra não tem água potável para beber e dois em cada cinco não dispõem de acesso a saneamento básico.
Até 2050, quando 9,3 bilhões de pessoas devem habitar a Terra, entre 2 bilhões e 7 bilhões de pessoas não terão acesso à água de qualidade.
A fome no mundo, depois de recuar na primeira metade dos anos 90, voltou a crescer e já atinge cerca de 850 milhões de pessoas. A cada ano, entram nesse grupo mais 5 milhões de famintos.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que 160 mil pessoas estão morrendo por causa do aquecimento global, número que poderia dobrar até 2020 - contabilizando-se catástrofes naturais e doenças relacionadas a elas.
Além da morte, a desnutrição crônica também provoca a diminuição da visão, a apatia, a atrofia do crescimento e aumenta consideravelmente a susceptibil idade às doenças. As pessoas que sofrem de desnutrição grave ficam incapacitadas de funções até mesmo a um nível mais básico.
Muitas vezes, são necessários apenas alguns recursos simples para que os povos empobrecidos tenham capacidade de produzir alimentos de modo a se tornarem auto-suficientes. Estes recursos incluem sementes de boa qualidade, ferramentas adequadas e o acesso a água. Pequenas melhorias nas técnicas de cultivo e nos métodos de armazenamento de alimentos também são úteis..
Muitos peritos nas questões da fome acreditam que, fundamentalmente, a melhor maneira de reduzir a fome é através da educação. As pessoas instruídas têm uma maior capacidade para sair deste ciclo de pobreza que provoca a fome.
Fontes: Documentos internacionais, principalmente da ONU, UNICEF, OMS, FAO e UNAIDS.
Por: Marcio Demari / Diretor Presidente do Planeta Voluntários - Brasil
"O maior assassino do mundo e a maior causa de doenças e sofrimento ao redor do golfo é… a extrema pobreza."
Desigualdade Social
21 países retrocederam em seu Índice de Desenvolvimento Humano, contra apenas 4 na década anterior. Em 54 países a renda per capita é mais baixa do que em 1990. Em 34 países a expectativa de vida ao nascer diminuiu, em 21 há mais gente passando fome e em 14 há mais crianças morrendo antes dos cinco anos;
No Brasil, 10% brasileiros mais pobres recebem 0,9% da renda do país, enquanto os 10% mais ricos ficam com 47,2%. Segundo a Unicef, 6 milhões de crianças (10% do total) estão em condições de “severa degradação das condições humanas básicas, incluindo alimentação, água limpa, condições sanitárias, saúde, habitação, educação e informação”.
A pesquisa ainda mostra que 15% das crianças brasileiras vivem sem condições sanitárias básicas. As áreas rurais do Brasil concentram a maioria das crianças carentes, com 27,5% delas vivendo em “absoluta pobreza”.
Segundo a OIT, os dados de trabalhadores domésticos infantis é espantoso: no Peru, 110 mil; no Paraguai, 40 mil; na Colômbia, 64 mil; na República Dominicana, 170 mil; apenas na Guatemala, 40 mil; no Haiti, 200 mil; e no Brasil – o campeão de trabalho doméstico na América Latina e talvez no mundo – 500 mil.
. Com 53,9 milhões de pobres, o equivalente a 31,7% da população, o Brasil aparece em penúltimo lugar em termos de distribuição de renda numa lista de 130 países. É o que mostra estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) que o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, divulga hoje em Brasília.
Das 55 milhões de crianças de 10 a 15 anos no Brasil, 40% estão desnutridas. 1,5 milhão entre 7 e 14 anos está fora da escola. A cada ano, 2,8 milhões de crianças abandonam o ensino fundamental. Das que concluem a 4ª série, 52% não sabem ler nem escrever.
Mais de 27 milhões de crianças vivem abaixo da linha da pobreza no Brasil, e fazem parte de famílias que têm renda mensal de até meio salário mínimo. Aproximadamente 33,5% de brasileiros vivem nessas c ondições econômicas no país, e destes, 45% são crianças que têm três vezes mais possibilidade de morrer antes dos cinco anos.
A cada 12 minutos, uma pessoa é assassinada no Brasil. Por ano, são registrados 45 mil homicídios no País. No entanto, a probabilidade de um assassino ser condenado e cumprir pena até o fim no Brasil é de apenas 1%.
O Brasil é, segundo a ONU, o país onde mais se mata com armas de fogo. Todos os anos são mortos 40 mil brasileiros;
1,9% do PIB brasileiro é consumido no tratamento de vítimas da violência;
A Aids já deixou mais de 11 milhões de órfãos na África; o devastador avanço desta doença fará com que, em 2010, pelo menos 40 milhões de menores em todo o continente tenham perdido pelo menos um de seus pais, segundo a UNICEF. < SPAN class=status-content>A cada minuto, uma criança morre de AIDS.
Mais de 1,1 bilhão de pessoas não têm acesso à água potável no planeta, segundo dados da ONU. Outros 2.4 bilhões não têm saneamento básico. A combinação do dois índices é apontada com a causa de pelo menos 3 milhões de mortes todo ano. Um europeu consome em média entre 300 e 400 litros diariamente, um americano mais de 600 litros, enquanto um africano tem acesso a 20 ou 30 litros diários.
Um em cada seis habitantes da Terra não tem água potável para beber e dois em cada cinco não dispõem de acesso a saneamento básico.
Até 2050, quando 9,3 bilhões de pessoas devem habitar a Terra, entre 2 bilhões e 7 bilhões de pessoas não terão acesso à água de qualidade.
A fome no mundo, depois de recuar na primeira metade dos anos 90, voltou a crescer e já atinge cerca de 850 milhões de pessoas. A cada ano, entram nesse grupo mais 5 milhões de famintos.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que 160 mil pessoas estão morrendo por causa do aquecimento global, número que poderia dobrar até 2020 - contabilizando-se catástrofes naturais e doenças relacionadas a elas.
Além da morte, a desnutrição crônica também provoca a diminuição da visão, a apatia, a atrofia do crescimento e aumenta consideravelmente a susceptibil idade às doenças. As pessoas que sofrem de desnutrição grave ficam incapacitadas de funções até mesmo a um nível mais básico.
Muitas vezes, são necessários apenas alguns recursos simples para que os povos empobrecidos tenham capacidade de produzir alimentos de modo a se tornarem auto-suficientes. Estes recursos incluem sementes de boa qualidade, ferramentas adequadas e o acesso a água. Pequenas melhorias nas técnicas de cultivo e nos métodos de armazenamento de alimentos também são úteis..
Muitos peritos nas questões da fome acreditam que, fundamentalmente, a melhor maneira de reduzir a fome é através da educação. As pessoas instruídas têm uma maior capacidade para sair deste ciclo de pobreza que provoca a fome.
Fontes: Documentos internacionais, principalmente da ONU, UNICEF, OMS, FAO e UNAIDS.
Por: Marcio Demari / Diretor Presidente do Planeta Voluntários - Brasil
Assinar:
Postagens (Atom)